4 de jun. de 2010

Língua portuguesa


Como que por decreto, passam a não ter mais sentido gramatical as cartas que escrevi?

E quanto as juras metafóricas que professei?
Como desapropriar-me das palavras dos grandes poetas que usei para expressar de forma mais literal o que eu sentia?
Pretérito-mais-que-perfeito. Futuro do pretério. Futuro do presente.
De repente, desaprendi a conju(l)gar o verbo amar. Como traduzir saudade em outras línguas?
É uma nova regra. Não encaixo meu corpo nesse texto.

Sabrina Davanzo

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