Como que por decreto, passam a não ter mais sentido gramatical as cartas que escrevi?
E quanto as juras metafóricas que professei?
Como desapropriar-me das palavras dos grandes poetas que usei para expressar de forma mais literal o que eu sentia?
Pretérito-mais-que-perfeito. Futuro do pretério. Futuro do presente.
De repente, desaprendi a conju(l)gar o verbo amar. Como traduzir saudade em outras línguas?
É uma nova regra. Não encaixo meu corpo nesse texto.
Sabrina Davanzo
Nenhum comentário:
Postar um comentário