6 de jul. de 2010

Sem título



Tenho medo da solidão e sinto uma falta imensa das pessoas que amo. Faço um esforço para me adaptar à selva que virou meu mundo. Sou obrigada a matar um leão a cada dia.
Estou exausta, esgotada, esperando o destino chegar. Nem lágrimas eu tenho mais. O vento cortante as secou com pele e tudo.
Meu pranto agora é quieto, manso e, impacientemente, espera o futuro acontecer.

Escrito em 31/08/06

Sabrina Davanzo

Um comentário:

Débora Cecília disse...

viu só? em 2006 houve um vale, depois formaram-se picos, para dar espaço a outros vales. vida é isso mesmo. as vezes se olha pro céu, as vezes se cava a terra.