Se não me considerassem louca, eu sairia agora gritando por toda a cidade. Gritaria até me doer a garganta, sumir a voz, estourar o pulmão. Ensurdeceria meus pensamentos descabidos. Pularia da ponte, desse trem desgovernado.
Agora dei pra engolir o choro. As lágrimas se tornam sólidas e descem entalando o diafragma. Param entre o peito e o estômago. Viram úlcera. E doem. E queimam. E pesam.
Quero prometer aqui, diante da minha fraqueza, que nunca mais vou me permitir tocar em teu nome. Enquanto durar esse desapego, vou ter sempre esse apelo surdo no escuro dos meu olhos, olhos que você cegou: “NÃO É JUSTO!” Ninguém deve gostar sozinho. Todo sentimento deveria acabar ao mesmo tempo. Uma mão nunca deveria esperar pela outra.
Eu DESamo você.
7 comentários:
Oi Sabrina,
Que linda postagem menina...
E espero que a mão te toque e te seja companheira...
Bjooooooo e bom find
Lindo amiga! Intenso!
É...
e é aquela história
"tu te tornas inteiramente
responsável por aquilo que
cativas", mas algumas
pessoas sequer preocupam-se
com isso.
Moça, obrigada pelos
elogio e comentário!
Também gostei daqui; te sigo.
Um abraço!
uau....
entendo bem a força desse desamor...
e, te deixo um beijo terno, e que logo seja possível transformar essa dor... porque é dela que nascem nossos alicerces mais lindos...
Concordo com você quando diz que nenhuma mão deveria esperar a outra, uma pena isso não acontecer, pelo simples fato de que nem todos nos estamos na mesma sintonia e para alguns o sentimento vai adormecendo mais rapido do que para outros. Mas não esqueça de amar sempre mais a você mesmo! Adoravél texto. :*
"Ninguém deve gostar sozinho"
É verdade, mas é preciso também que saibamos discernir se gostamos mesmo da pessoa como ela é ou se gostamos da imagem que fazemos daquela pessoa e, também, se gostamos da pessoa independente do "uso" que podemos fazer dela.
Ótimo domingo, Sabrina.
Beijos
Me lí tanto neste tópico, na verdade em tantos outros, mas neste mais.
"Agora dei pra engolir o choro. As lágrimas se tornam sólidas e descem entalando o diafragma. Param entre o peito e o estômago. Viram úlcera. E doem. E queimam. E pesam"
Creio que senti cada fisgada de toda essa angustia. E se é realmente como senti, você vai pensar ainda: não, você não sabe.
Não é?
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