Tem horas que se sente na obrigação de ser feliz. É quando menos consegue.
Para ela a felicidade não é inata, inerente, não vem fácil. É algo que deve ser buscado. Uma busca sem fim, que cansa e no final só encontra frustração e desespero.
É aí que vem o choro e a vontade de parar de buscar. Mas não para. É anciosa demais para sentar e esperar.
Quando era pequena era mais fácil. Tinha um passarinho que cantava dentro dela e a liberdade dele reinava.
Por dentro, hoje, ela só tem um furacão que consome tudo. Que faz barulho. Que assusta, mas não mata.
Para ela a felicidade não é inata, inerente, não vem fácil. É algo que deve ser buscado. Uma busca sem fim, que cansa e no final só encontra frustração e desespero.
É aí que vem o choro e a vontade de parar de buscar. Mas não para. É anciosa demais para sentar e esperar.
Quando era pequena era mais fácil. Tinha um passarinho que cantava dentro dela e a liberdade dele reinava.
Por dentro, hoje, ela só tem um furacão que consome tudo. Que faz barulho. Que assusta, mas não mata.
Sabrina Davanzo
3 comentários:
Depois da tempestade sempre vem a calmaria!
Ps.: Caí aqui pelo blog do João cartunista. Abraços!
felicidade não é obrigação - é lacuna entre ser e não ser...
"Tinha um passarinho dentro de si" como o Zezé... mas esse passarinho se foi depois da morte do portuga e a flor branca, única flor do xururuca.
Mão sei se foi a intenção mas fez lembrar do nosso livro de infância.
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