21 de jul. de 2009

Contra-tempo


Hoje ela tem pressa apenas para ser feliz. Não está correndo contra o tempo e não quer que nada ao seu redor seja assim. Para ele as horas são apressadas, então a procura por cinco ou dez minutos nem que seja para saber como ela está. Houve um tempo em que ele parecia ter a vida inteira para ela. Não. Ela não quer se conformar com o pouco que ele quer lhe oferecer agora.
A sua pressa é boa. É pressa que espera pelo o que ainda vai acontecer. Então ela lhe pede: Não atrapalhe minha calma de viver com sentimentalismos fora de lugar. Eles apenas roubam minha esperança por segundos e fazem com que eu me sinta vazia o resto do dia.

Sabrina Davanzo

Um comentário:

BAR DO BARDO disse...

Boa meditação, Sabrininha!

A questão do tempo erige monumentos ao absurdo.

Meu pulso não é relógio.
É pulso.

Beijinho com sabor de alcaçuz!