Para ter uma ideia de como as emoções lhe chegam, imagine uma cambalhota. O mundo fica de cabeça para baixo, tudo fora do lugar por alguns instantes. A vida gira, gira e para, de repente, num solavanco. Não entende muito de gravidade, nem de física. Pensa que o assunto é de anatomia: um corpo dobrado, pescoço curvado e... virou!
Quando se estica, tenta perceber o lugar que estava normal, depois ao contrário e então, normal de novo. Ou será que é do outro jeito que é certo? Nunca vai entender. Só sabe que qualquer coisinha revira tudo.
Sabrina Davanzo
4 comentários:
Interessante! Além do sentimento inerente, seus textos são dotados de uma inteligência incomum. Nos levam a pensar simples.
Estou lendo uma matéria na revista Época que aborda índices importantes sobre o comportamento das mulheres brasileiras na casa dos 20 anos e usa uma expressão:'adulto emergente', esta crise me pegou esta semana, ou melhor, essa cambalhota (correlação com a matéria)!Muito bom seu texto!
O fazer e o re-fazer estão sempre implicados na incógnita do devir...
Abraço.
Tô sentindo falta dos seus textos pra purificar a alma, Sabrina...cade vc?
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