Ela ama porque esta é a única maneira que conhece para se manter viva e conservar sua sanidade a cada vez que olha pela janela. Entrega-se às notas tristes de um violino distante porque estas a fazem crer que, no momento em que a lágrima cair, não há porque desesperar. Até a dor pode ser suave. Seu mantra é acordar todos os dias e pensar que em algum lugar alguém sorri, afinal amanhecer significa mais uma chance.
Ao invés de amarelinhas, costuma pular obstáculos. “Não pise fora da linha...”
E quem disse que ela quer pisar? E quem se arrisca a tentar?
Sabrina Davanzo
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