Todos os dias passava em frente ao armarinho da esquina e admirava a vitrine. Do outro lado do vidro, um cãozinho de pelúcia, encardido pelo tempo de exposição, exibia uma plaquinha no pescoço: Sou seu melhor amigo.
Ele andava se sentindo tão só que acabou não resistindo, comprou o bichinho. O problema é que, quando ele chega em casa, o cão não faz festinha, não abana o rabo. Quando ele sai, não fica triste, não sente sua falta. Mas para ele não importa. Aquela plaquinha no pescoço já diz tudo. Ele agora tem uma companhia, isso basta. Ele bem sabe que um amigo não tem que ser perfeito.
Sabrina Davanzo
6 comentários:
A-DO-REI!!!
Se eu fosse dono de uma editora, gostaria de publicá-la.
Mas nem todo amigo é perfeito...
Gosto muitoooooo do q vc escreve!!!
Bjuss!!!!
LiLi
www.meninaquele.blogspot.com
Tenho um gatinho que preenche meus momentos sós há dez anos... Já me deu muita alegria.
Ooownnn...
Que fofo!! lindo
Adorei seu texto. Que delícia singular. Adoraria tê-lo na coletânea artesanal desse mês. www.coletaneartesanal.wordpress.com.
Aguardo seu contato.
Abraços meus
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