Demora um bom tempo para a gente perceber que a vida é que leva a gente e não o contrário.
Não sou eu quem escolho o que será do meu dia ao acordar. Posso programar a roupa que vou vestir, o sapato, mas não controlo o que acontecerá daí por diante.
Um dia mágico. Um dia trágico. Não cabe a mim desobedecer quem está no comando. Destino é o nome dado a essa mão invisível, capaz de mudar em alguns segundos toda a nossa trajetória.
Se eu ainda estou aqui e você está aí é simplesmente porque o destino quer que estejamos. Ele não brinca de acasos e eu estou convencida de que não adianta resistir.
Não sei o que será do amanhã, nem do fim dessa noite. Se tudo for como antes (e isso não é uma certeza para mim) o sol nascerá às seis da manhã.
Sabrina Davanzo
S. B. e E. tiveram mais uma chance ontem.
2 comentários:
legal, um texto bem sutil. delicado. achei a sua impressão sobre os acontecimentos interessante, que me fez lembrar Paulo Leminski:
"não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino"
um abraço,
G
Se tivéssemos controle de tudo o que corre em nossa VIDA, perderia o encanto e a MAGIA de se VIVER...
Apenas vivamos o agora! Nada mais.
O futuro não é nosso até que se torne presente.
Abraço
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