8 de out. de 2012

s.o.s




Atirem-me ao mar! 
Ando tão cansada dessa segurança do convés, 
ela não me convém nenhum pouco. 
Quero agora experimentar as ondas, a temperatura da água, 
quero encarar o desconhecido. 
Atirem-me ao mar de possibilidades! 
Só não me deixem aqui, 
presa a esta tábua de salvação que nada oferece de arriscado. 
Atirem-me sem dó nem piedade 
que eu reúno forças e me viro, 
eu nado e nada poderá me deter, 
porque é no perigo e na aflição que a gente descobre 
a força e a vontade que tem de sobreviver. 

Sabrina Davanzo 


3 comentários:

Rui Pascoal disse...

"Nem tudo o que vem à rede é peixe", disso percebo eu, agora do resto...
:)

http://tintacompinta.blogspot.pt/2012/10/mercados-2.html#comment-form

Poeta da Colina disse...

A vida é ter uma bússola apontando para o sonho e um porto para onde voltar.

Silvana Haddad disse...

Sabrina:

Achei seu blog o MÁXIMO.
Por isso, já me tornei sua seguidora.
Voltarei mais vezes, pra te visitar, com certeza.
Bjs.:
Sil

AH! Se tiver curiosidade e interesse em conhecer meu blog, deixo o link:
http://meusdevaneiosescritos.blogspot.com.br/