Pétala
a
pétala
a vida vai se desvendando no meu jardim.
Algumas
vezes,
dá de cair tristezas,
um mal-me-quer aqui,
outro ali.
Noutras,
meus olhos têm de se acostumar às supresas
de um bem-me-quer
sem fim.
Eu,
que sou raiz,
recebo com serenidade o vento
que faz tempestade de desprendimento
e leva,
uma
a
uma,
as pétalas de mim.
Sabrina Davanzo
Um comentário:
Linda poesia, como sempre.
Muito obrigada pelo carinho dos créditos. ♥
Um beijo querida.
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