16 de nov. de 2009

(Des)encontro



E ele não veio... Eu que esperava tanto. Eu que contava os dias, sonhando com seu sorriso inocente adentrando a porta, e inundando minha vida de felicidade. Eu que planejei brincadeiras e carinho. Preparei um quarto decorado com motivos alegres... uma cama macia. Tinha para oferecer os abraços mais ternos, o colo mais doce. Ele não veio. Será que não gosta de mim? Não existe a possibilidade de estar atrasado. Já confirmei no guichê da estação: no meio do caminho, desistiu. Não veio. Nenhum sinal... Teve medo? Ainda te espero. Venha quando quiser, quando achar que é hora. Eu estarei aqui para recebe-lo e lhe doar todo o amor que existe nesse mundo.

Sabrina Davanzo

6 comentários:

Débora Cecília disse...

ainda bem que ele sempre pode vir... é bom ter futuro.

BAR DO BARDO disse...

ad
vento

Luana Gabriela disse...

A gente até sabe que ele vem, mas só de esperar nasce uma dor, quem sabe um dúvida.. a espera é que é ruim...
mas o texto é muito bom!

Bjos

Renata de Aragão Lopes disse...

Encantador...
E triste.

Imaginei mães
que aguardam,
em vão,
seus bebês...

Talita Prates disse...

Lembrei-me de uma amiga
que, com muita angústia,
teve um aborto espontâneo,
e tenta, ainda sem sucesso,
uma outra vinda.

Muito bonito e sensível, Sabrina.

Bjo.

c4rl1nh05 disse...

como disseram ai em cima, lembrei, lembrei de mim.
linda história, triste mais linda, mostra que quem ama não esquece, sempre ficará uma porta aberta para a grande paixão!