22 de jul. de 2012

Pausa

Tenho andado tão feliz que me parece um pecado traduzir em palavras o que estou sentindo. É como se a vida me pedisse: "viva e não pare para entender ou dar explicações". 
Talvez seja porque a felicidade é efêmera. Quando nos damos conta ela já está de saída. Então, estou aqui - vivendo o que há para viver, aproveitando e agradecendo cada minuto. 
Eu estou andando sobre nuvens e é tão macio por lá que até me esqueço que estou descalça. Ando rindo à toa, sem ter nada para dizer e muita coisa para sentir. É quase um êxtase consciente, um presente de Deus para compensar a rotina de ser. 
Eu prefiro não dar nomes, mas suspeito que essa felicidade mansa seja amor. Vou deixar ela ficar o tempo que quiser e tentar não raciocinar, porque sempre dá um medo sabe? Toda essa entrega... 
Mas agora, vou ali fechar os olhos, tirar o pé do chão, abrir os braços e saltar. É tão raro a vida fazer esse convite... quem sou eu para recusar. Aceito e voo. 

Sabrina Davanzo





3 comentários:

Paulo M. disse...

Escreva com sentimento. Dizer é uma forma de sentir.

Laryssa Borges disse...

É, não é toda hora que a vida nos chama para a felicidade.
Viva, ame, intensamente, o amor tem o dom, de saber qual a intensidade da tua integra. E é da mesma maneira que ela retribuirá. Continue, amando por inteira, e então por inteiro o amor te amará. Beijos
larysalguerio.wordpress.com

Maria Mundo disse...

Sabrina, obrigado pela partilha dos seus sentires que são LINDOS!
Continue a presentear-nos com estas doces pérolas.
Abraço
maria