24 de jul. de 2012

Aos meus amigos




Cada pessoa que passa por nós representa um passo na nossa evolução. Cada uma, com seu jeito particular, traz uma lição que a gente deve gravar. 
Na presença e na ausência (ainda mais) sempre há o que aprender com elas. Com Marias e Joãos a gente aprende a ser leve, ser livre, ser cult, nerd, romântico. Aprende a falar palavrão, algumas palavras em alemão, aprende a beber e gostar de comer coisas que gente nem conhecia. 
Passamos de um amigo ao outro descobrindo como ser nós mesmos. A gente se encontra na parte de cada um que nos toca e nos apossamos dessa metade que nos completa. 
Não importa quanto tempo duram estas aulas: uma vida toda, a infância, o início da adolescência, o horário de trabalho, estamos sempre aprendendo mesmo que, invariavelmente, algumas pessoas tenham que se ausentar (talvez para sempre), pois a vida é seletiva: para preenchê-la é preciso esvaziar-se. 
Eu perdi muitos amigos ao longo do caminho, ganhei outros tantos, mas jamais me esqueci por completo de qualquer um deles. Mesmo que seja apenas pelo som de uma risada já distante, por uma cicatriz no joelho ou ainda pela cumplicidade há muito compartilhada, trago em mim a marca indelével de quem me ajudou a ser quem eu sou.  

Sabrina Davanzo 



23 de jul. de 2012

InVerso Meu no Facebook


O Inverso Meu, finalmente, tem uma página no facebook. 
Espero todos vocês lá. 

<3 



Sabrina Davanzo 

22 de jul. de 2012

Pausa

Tenho andado tão feliz que me parece um pecado traduzir em palavras o que estou sentindo. É como se a vida me pedisse: "viva e não pare para entender ou dar explicações". 
Talvez seja porque a felicidade é efêmera. Quando nos damos conta ela já está de saída. Então, estou aqui - vivendo o que há para viver, aproveitando e agradecendo cada minuto. 
Eu estou andando sobre nuvens e é tão macio por lá que até me esqueço que estou descalça. Ando rindo à toa, sem ter nada para dizer e muita coisa para sentir. É quase um êxtase consciente, um presente de Deus para compensar a rotina de ser. 
Eu prefiro não dar nomes, mas suspeito que essa felicidade mansa seja amor. Vou deixar ela ficar o tempo que quiser e tentar não raciocinar, porque sempre dá um medo sabe? Toda essa entrega... 
Mas agora, vou ali fechar os olhos, tirar o pé do chão, abrir os braços e saltar. É tão raro a vida fazer esse convite... quem sou eu para recusar. Aceito e voo. 

Sabrina Davanzo