Curvas, retas, atalhos, desvios, acostamento/afastamento... A vida é estrada.
Caminhos se cruzam e se desconectam o tempo todo.
Até onde vai? Em qual pista se manter? Seguir em frente ou parar?
Não há placas explicativas, sinalização, apenas a sua intuição.
Tempo bom, trânsito calmo é o que se espera. Todo o resto é poeira no caminho, reflexo no retrovisor do que ficou para trás.
Todos haveremos de seguir em frente hora ou outra, mesmo depois de algumas paradas.
Não escolher o medo como companhia de viagem é o que tenho aprendido. Também tenho me atentado um pouco mais para as despedidas.
Aquele momento de escolher direita ou esquerda e dizer adeus, acenando com a mão para fora da janela... estrada que segue!
Para onde? Isso eu descubro a cada pequeno metro iluminado pelos farois*. Um trecho de cada vez: é assim que se cruza longas distâncias.
No mais, estrada que segue, vento que sopra os cabelos e vida que não para.
Sabrina Davanzo
*Obrigada, Manu por me ensinar essa metáfora linda!
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